Argos

Apenas começando

Oi pessoal, estamos começando um novo trabalho, a partir deste blog vocês terão acesso a alguns pensamentos e cenas não vistas ou comentadas na Cronica: Argos.
Pretendo colocar trechos de histórias que apenas perambularam pela minha cabeça, diálogos entre NPC's e cenas que as vezes se formam em minha mente mas que nunca ganham espaço, estes tópicos não serão apresentados em ordem cronológica e, por enquanto, não serão organizados. Os planos futuros são de que eles possam ser organizados em Diários, Cenas, Posts e off, mas enquanto isso não acontece o título do post vai conter a informação do que ele é.
Então... aproveitem.

[Cenas] Encarando o robô

  Published 06:22 in By Narrador

Mason corria pela mansão, seguido de Faye, ele ainda não tinha tido tempo de perguntar a garota o motivo da máscara, mas provavelmente era alguma magia, e num momento desses ele só podia ter fé nas ações de seus amigos.

Durante o último lance de escadas a casa tremeu, Faye olhou pra ele, assustada, ainda dava pra ver isso nos olhos dela. Não esquenta, vai dar tudo certo, e ele esperava realmente que desse tudo certo, mas um ataque desses era mais esperança que prendia essa ideia na mente dele, mas uma das principais coisas que ele havia aprendido com seu mentor é que o caos não pode ser controlado. As estatísticas estavam contra eles, mas eles defendiam e o desgaste de quem ataca é sempre maior. Ele sabia disso, então era só conseguir tirar um bispo ou uma torre deles do tabuleiro e os peões iriam se assustar, e o que quer que estivesse fazendo a casa tremer deveria ser um bispo, 0u até uma rainha, ele só precisava derrota-lo.
Quando a porta para o telhado se abriu ele ficou maravilhado, um robô - definitivamente um robô, aquilo não é um mech - estava lutando com uma das panteras e mais três caras, na verdade a garota estava tentando se defender com um escudo de força, enquanto um dos caras alvejava a máquina com tudo o que ele tinha de pesado, que era mágica vulgar misturada com algo que lembrava vagamente um lança mísseis, e os outros dois estavam atrás da garota, um desacordado e o outro tentando prestas socorro.

Mason analisou rapidamente a situação, os olhos correram pelo telhado atrás de uma solução, e encontraram, ele pegou o ombro de Faye e fixou os olhos nela, enquanto explicava a garota o que fazer foi prendendo uma pulseira nela, um pouco esquisita, com algumas luzes, mas se havia algo que todos na cabala podiam confiar era nas engenhocas dele, e ele ficava orgulhoso com isso.

Faye correu na direção do monstro metálico, parecia um transformer, um carro transformado em um robô, os faróis nos ombros ajudavam a manter o foco nos alvos e os punhos da criatura tinham o tamanho do tronco de Faye, ela só rezava pra que eles não encostassem nela, o resto entregava ao destino, e a pulseira de Masom. Ela pulou na direção da criatura, parecia Davi contra Golias, arremessou duas facas, certeiras nos faróis e pousou o seu salto na cabeça do monstro, o cara do lança-misseis assume a postura defensiva, afinal ele ainda não tem munições infinitas. A neblina mágica e a poeira levantada pela destruição do telhado não permitiam muita visão, mas em alguns relances Masom podia ver Faye saltando e o monstro tentando acertá-la. O plano estava dando certo, ele só precisava de tempo.

Quando chegou a antena para-raio foi logo abrindo a sacola e buscando peças, virou o conteúdo da sacola no chão e começou a montar outra pequena antena, Donna, preciso de ajuda urgente aqui, gritou pra Pantera que ainda estava encolhida, Não posso, tenho gente ferida aqui comigo,Se não vieres vamos ser todos nós caídos... rápido, a garota exita, olha pros colegas e eles balançam a cabeça, entendendo que vão ter que se virar agora mas que talvez o monstro seja derrubado.

A porta do telhado se abre e entra Rachel, ela corre até Mason com um objeto na mão, alcança o objeto pra ele, exatamente o que ele queria, um transmissor, Rachel reclama alguma coisa, mas essa não é a hora pra tentar argumentar com ela quanto mais o tempo passa, mais a vida da Faye corre risco, Rachel parte e Donna chega até ele.

Masom explica o plano para a Pantera, um plano bem simples, na verdade algo que ele guardou desde a primeira vez que enfrentou um robô, agradece a Derek pela ideia e entrega a pequena antena presa com fita isolante, silver tape e parte do comunicador que Rachel havia trazido, a outra parte ele fixou no para-raio. Só espera que o material aguente, pra isso nada como a solução hiper-resistente do Masom.
Faye é lançada perto deles, a máscara quebra perto do queixo, o queixo também deve ter sido quebrado, mas isso eu resolvo assim que o robô estiver no chão, pensa Masom. Donna ajuda Faye a se levantar, e as duas correm em direção a criatura, Faye salta por cima do monstro e arremessa um cano na direção dele, o cano bate na cabeça sem muito efeito, mas atrai a atenção a ela. Donna corre com a varinha na mão, segurando a antena na mesma mão e enfia a varinha com força entre as juntas do joelho da criatura, grita as palavras mágicas, a explosão que segue arremessa a Pantera longe, mas pode-se ver um fio azul correr o ar em linha reta direto entre o robô e o para-raio, esse fio se mantém por alguns instantes, o robô se debate, parte pra cima de Masom, e depois de alguns passos outra explosão se houve e Golias cai. Um último míssel foi o suficiente pra destroçar o que faltava.

Agora ele é só sucata sem bateria, comenta a Pantera enquanto estende a mão para Mason, Não, diz ele, agora ele pode nos defender. Ela puxa ele com força pra perto dela e o beija com força, Sabe que adoro o teu gênio, ele ri meio sem jeito, ela chega com o rosto perto do ouvido dele e sussurra, e sabe que explosões e chamas me deixam com tesão, ele olha pra ela, lhe dá um beijo e pensa que a noite pode acabar bem, mas primeiro temos que contabilizar os feridos.


[Cenas] Em cela - parte I

  Published 13:50 in By Narrador

J.J. acorda, seu corpo reclama de dor, sua cabeça parece que vai explodir, ele tem um furo embaixo das costelas, tira a camisa e tenta estancar o sangue, e o mais estranho é que o mundo não está balançando. Que porra é essa? O mundo parece girar, mas ao invés disso ele está estático, estranhamente extático. J.J. poderia dizer que parece até que o mundo parou no tempo, mas isso não iria facilitar as coisas, por que isso levaria a duas alternativas, e ele não gostava das respostas de ambas.

Ele odeia celas, é um cinto de castidade pro corpo, é uma merda. O negócio e esperar, logo as coisas vão tremer. J.J. esboça um leve sorriso... e a porta se abre.
Oi pai, situação difícil heim?! Oi garoto, tava te esperando! Pois é velho, depois daquela confusão que tu armou, esperava o que? Uma medalha? Se continuar assim eu vou ficar órfão em breve. Eu precisava, tinha gente bem fudida lá. E daí?! Tu te importa mais com eles que comigo né? Deixas a maluca da minha mãe me arrastar pra sabe-se lá onde pra tu poder ficar fazendo festa... e depois entrar numa missão suicida... como é que eu fui te admirar negão? Tu é um inútil mesmo.

J.J. baixa a cabeça, o corpo dói, aperta a camisa na ferida aberta, aperta com força, talvez a dor faça as palavras do garoto sumir. Ele sabe que aquele na frente dele não é seu filho, é só a realidade tentando lhe sacanear, mas fazer o que, as palavras são certas e a vergonha é maior que qualquer dor que ele possa sentir. Subitamente Julian lhe dá um chute, J.J. se mantém deitado e o arauto segue batendo nele, o garoto grita coisas que ele não consegue captar direito, tratante... vadio.... desgraçado...

Subitamente tudo para, os gritos e o linchamento. J.J. cospe sangue e olha pro rapaz, pro seu filho, pro seu arauto, o garoto olha pra ele com desprezo Eu tenho vergonha de ti negão. Agora aqueles idiotas de chapéu preto vão entrar aqui e te detonar, tu vai entregar todo mundo. Só assim pra ficar só eu e tu, por que tu é o mais fraco deles, o mais imbecil. Só correndo é que tu vai sobreviver. Pra variar vai ser tu e a raia, o resto que se foda. Bom, pelo menos eu vou ficar livre. Lembra de incluir a minha vida na hora de livrar o teu rabo.
Té mais pai, a gente se vê em breve.

O arauto abre a porta e sai, J.J. está caido no chão, olha pro teto procurando alguma resposta, as lágrimas no seu rosto começam a escorrer. Ele sabe que aquilo não é verdade, que não poderia ser verdade, mas ainda pode ouvir o seu filho dizendo Por que tu não olha pro futuro pai? Tens medo de ver como tu sobrevive? J.J. busca alguma força, alguma esperança, ele sabe que daqui a pouco alguém vai chegar e leva-lo pra sala 101, e pensa que infelizmente o seu filho já começou o trabalho pra tecnocracia. Ele vira o corpo, coloca o rosto no chão e vomita mais um pouco de sangue.

A porta abre e os problemas voltam.


[cenas] Finalmente...

  Published 13:25 in By Narrador

Toc-toc, ela bate na porta e espera por alguns instantes, instantes que parece ser uma eternidade, um silêncio profundo vem lá de dentro, "pra alguém que gosta tanto de som, ele fica muito em silêncio" ela pensa.

Ele abre a porta, seriedade e sobriedade vem de seu rosto, "como é gostoso" ela pensa, e se joga nos braços dele, ele ainda tenta acalmar aquela onda de desejo que vem pra cima dele, mas ele também entende a mensagem. Um outro casal perdeu a oportunuidade de estarem juntos, e depois de ver isso ele não acha que ela seja uma tentação e sim um pouco de redenção, depois de tudo que passou ele precisa sentir um pouco de redenção.

Aquele ciclone de desejo explode dentro da sala, ela chuta a porta na passada, "dane-se se alguém ver, eu te quero" é um pensamento simultâneo. Quase três anos suportando esse desejo, é muito tempo, não vai ser por uma porta aberta que eles vão se conter.

O quarto é realmente tomado por um ciclone, e ele se chama Olga e Samyr, o espaço parece pequeno pra tanto desejo, ele a joga pra cima da mesa, ela se derruba por cima dele no chão e as roupas começam a ser arrancadas.

O desejo queima, e Samyr sente que isso também é divino, os sons dela o extasiam, são como anjos. Ela é pura fúria, crava-se nele e sente as mãos dele a segurando, sua força, seu suor e durante esse momento aquele vácou negro vai se embora, ela sente o brilho de estar viva. Realmente foram feitos pra estar juntos. Quando o ciclone passa eles estão na cama, abraçados, o silêncio volta e ela percebe como o quarto dele é calmo, como estar nos braços dele é bom, como as mãos dele conseguem ser suavez e fortes ao mesmo tempo. "eu te amo" ela diz pra ele, "eu também te amo" ele responde "três anos são muito tempo pra se guardar isso" diz Olga, "levei muito tempo pra perceber que não existe errado em te querer, que te amar é divino e que quero estar sempre ao teu lado" responde Samyr, ela sorri, "deverias fazer isso mais vezes, tens um sorriso lindo" ele diz, ela enrubrece "por isso que eu escondi ele por tanto tempo, estava guardando pra ti". Ele a abraça com força, ela se aconchega nos braços dele e eles voltam a aproveitar o silêncio do quarto... pelo menos até o ciclone começar a se formar novamente.


[diários] Logo depois da partida

  Published 12:28 in By Narrador

Oi diário, hoje não vai dar pra te chamar de querido.

Hoje não tá dando pra ser legal. O Derek morreu, na verdade foi assassinado. Sempre tive medo de que algo assim pudesse acontecer, de que ele fosse morto, e infelizmente isso aconteceu.

Droga... senti tanta raiva, dor, medo, arrependimento, ainda sinto... e não tem como essa porcaria passar, não tem como traze-lo de volta.

Ha tanto que gostaria de ter dito, tanto que gostaria de ter feito, e agora... só posso escrever pra ele aqui, despejar as coisas que sinto em uma porcaria de uma folha de papel em um caderno besta que chamo de diário... tá ok, peguei pesado, desculpe, a culpa não é tua, não é minha, mas também não posso fazer nada com quem tem culpa.

Droga... agora todos os lugares que for vou lembrar dele, todos vão me tratar como se fosse a namorada que perdeu alguém, e eu nem fui a namorada, a parte boa do namoro eu não tive, e vou ter que ficar com a ruim, isso sim é hilário. Sem vergonha, por que tivesse que fazer isso, se tu estivesses vivo eu mesmo te matava... ou te amava.

Agora me da licença diário, tenho mais um pouco pra chorar.


[cenas] O Abraço Final

  Published 11:20 in By Narrador

"Eu vejo a porta se fechando e meus olhos cruzam com os de Amanda, infelizmente não entendo o que o ohar dela me diz, por mais que tente sempre vejo aquela coisa vazia e distante, é difícil olhar pra alguém e se perguntar se ela está sendo verdadeira ou se aquilo é uma máscara. Com Isaac era assim no início, então aprendi a ler as nuances dele, ele sempre me disse que os Tanatóicos são assim, então aprendemos a ver as nuances para podermos entender nossos irmãos.
É mais uma das várias lições que me falta, e segundo meu Acarya hoje vou aprender uma das mais difíceis lições. Começo a sentir que ser um Tanatóico é realmente um caminho sem volta, mas é o que a roda me reserva, e enquanto vejo meu Acarya retirar Amanda da sala penso na minha Marabus, é por eles que terei que fazer isso, por eles e pelo pobre Derek."
A jovem olha pra sala vazia e para o rapaz morto deitado em sua frente, na verdade o corpo ainda vive e é por isso que ela está ali, para dar o descanso final e devolve-lo para a roda.
O vazio em seu coração é tão grande quanto o da sala, o tumulto se foi, já vieram os que esbravejaram, os que choraram, os que olharam, e agora ela está a sós com o corpo do garoto, gostaria de ter tido outros momentos como este com ele, sonhara com um momento em que sozinha com ele diria que o ama e eles se beijariam e nada mais importaria, mas o que sobrou pra ela foi ve-lo sofrendo de amor por outra. E agora, leva-lo ao seu descanso final.
Ela reza pela alma dele e suavemente coloca a mão na boca e no nariz dele, o corpo treme um pouco e depois relaxa, ela suavemente toca seus lábios com os dele, finalmente toca seus lábios com os dele. Está feito, agora é esperar pela fúria.
E ela chega, a porta é escancarada, ela escuta as palavras de raiva dirigidas a ela e ao seu Acarya, se pergunta se são verdadeiras, aquele rosto vazio e sempre vazio continua sendo difícil de acreditar, ela responde àquela furia vazia com o vazio de seu rosto e aguarda. Amanda sai, ficam só os Eutanathos, o Acarya e a Chela, eles se olham e Isaac pronuncia a jovem. "aqui aprendesse como realmente funcionam as coisas Chela, como é o nosso relacionamento com as tradições, no fim fazemos algo que eles não conseguem ter força. Amanda mostrou o corpo vivo do garoto a todos, e por quê? Por não ter tido força para resolver isso, muitos se perguntaram se ele realmente estava morto, um espetáculo foi armado, Jhor foi trazido à essa sala e no fim nós é que temos que fechar as cortinas. Ela vai te odiar, outros vão te odiar, tu mesmo vais te odiar, mas tu sempre deves saber que no fim é por ter força pra fazer isso que somos quem somos, e esse é o nosso papel... Hoje tu te mostrou mais forte do que eu Chela, hoje eu também aprendi muito e devo isso a tí, me desse força pra seguir o meu caminho, por isso... obrigado filha"
Isaac abraça a menina, e ela chora, não por ter matado o garoto, não por ter sido o alvo de raiva da mentora dele, não por futuramente ser o alvo da raiva de alguns de seus irmãos de Marabus, mas por que até agora, por horas sem fim ela esteve ao lado do corpo do rapaz que ela amava e não poder ter chorado por ele em nenhum momento, agora ela se permite sentir dor no coração e nos braços de seu Acarya, de seu pai, ela finalmente pode chorar por Derek.


[post] Inaugurando

  Published 10:42 in By Narrador

Oi pessoal, venho aqui inaugurar o nosso fórum. Fazer da rede mais um canto nosso, para passarmos informações, ideias, manifestos, alguns recados, o painel da vergonha e o do orgulho, ou seja, o que quizermos. Não se preocupem com a linha, pois ela é segura, eu, o Cram e o T.J. já garantimos isso.
Então, aproveitem e divirtam-se.


[off] O pessoal que passa por aqui

  Published 00:39 in By Narrador

Esse é o pessoal que vai se manifestar por aqui esporadicamente... o resto do pessoal ainda tá por vir (afinal eles são muitos e eu sou um só)


Tá bom, eles odeiam ser chamados assim, mas se tornou popular, então... fazer o que?

.........
...Bella....,,,,,,,,,,.,,,,,,............Billy Jedi....,,,,,,,.....,,...........Dell.........,,.....,,,....,,,,.........Eddie
.........
...Derek...............................Faye..................................Gural..................................Lyan
.........
...Nikki................................Nina.....................................Olga................................Rachel
.........
...Mason..............................Ryan.................................Scarlet

Para aqueles que não conhecem ainda, estes são os que falam com o avatar. Isso, aqui eles também terão espaço. Saberão de histórias e pensamentos deles, e quem sabe um pouco dos motivos da existência deles.
......
...Supertramp...............Prometheu


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